Lanches para a Escola

2 de dezembro de 2010 - 8:34 PM - Escrito por: admin

Quando a criança vai para a escola, ela necessita de energia, ou seja, glicose circulante no sangue para que tenha um bom rendimento escolar.

Ao falar em glicose, não necessariamente estamos falando em açúcar, mas em alimentos de vários grupos que vão se quebrar no organismo e gerar a glicose. Também é válido ressaltar que uma refeição muito pesada (gordurosa) atrapalha o rendimento, pois esse alimento exigirá um tempo maior de digestão, causando sonolência.

Uma criança que passa do limite máximo de quatro horas sem se alimentar, provavelmente, poderá entrar em hipoglicemia (queda da glicose circulante no sangue). Com isso, poderão aparecer alguns sintomas, como dores de cabeça, náusea, tremedeira, sudorese excessiva, entre outros.

Para que sejam evitados esses sintomas, se faz necessária uma alimentação balanceada durante o período de permanência na escola, seguindo algumas dicas nutricionais. Por exemplo:

 

• Frituras deverão ser evitadas, assim como massas folheadas que são feitas com margarina; de preferência, consumir salgados assados.


• Refrigerantes também devem ser evitados; melhor consumir suco de fruta. É permitido o consumo de suco concentrado de caixinha, já que, depois do natural, esses são os mais bem conservados, pois a embalagem metálica preserva o suco, diminuindo a perda de nutrientes, e também garante melhor qualidade e higiene.


• Deverão ser inclusos, no cardápio, alimentos que sejam fonte de cálcio, pois as crianças estão em fase de crescimento e também de formação óssea, que vai até 24 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. Uma alimentação pobre em cálcio pode gerar um déficit de crescimento e/ou osteoporose na vida adulta.


• Ao contrário do que se pensa, a criança poderá incluir na lancheira, algumas vezes na semana, um lanchinho mais calórico, como a bolacha recheada. O importante é que se compense no acompanhamento, por exemplo, com uma fruta ou um suco de fruta.


• Pães e bolos também são permitidos, desde que ocorra um bom senso na escolha do tipo e do recheio.


• Vale ressaltar que evitar um alimento não significa que ele é proibido, mas que deve ser consumido com moderação, podendo aparecer na alimentação de uma a duas vezes por semana.


• Para crianças que levam o lanche de casa, utilizar lancheiras térmicas que preservem a temperatura do lanche em torno de duas horas, principalmente no caso de laticínios, que podem estragar em temperatura ambiente.

Fonte: Este texto foi gentilmente cedido por Dra. Lilian Zaboto — Médica Pediatra; Ten. Médico – Aeronáutica; Especialista em Pediatria pelo MEC; Filiada à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
Filiada à Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso); Profissional de Pediatria Geral, Puericultura e Obesidade Infanto-juvenil — e por Flávia Bulgarelli Vicentini — Nutricionista, CRN/3 11081.
Mais informações pelo site http://clinicalilianzaboto.com.br.

Obs: Este texto foi extraído da revista Construir Notícias

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