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O ato de ajudar no Dever de Casa, cria confiança na criança!

20 de dezembro de 2010 - 4:32 PM - Escrito por: admin

Ajudar nas tarefas escolares requer paciência. Se você não tem, caia fora. Sua presença é nociva.

Brinque de "apostar contra o relógio" com seu filho durante a execução do dever de casa. Estipule um tempo e lhe mostre quanto tempo ele levou para executá-lo. Seja flexível, permita-lhe um tempo extra e programe o timer para muitos minutos extras. Não serão necessários prêmios. Há uma grande satisfação em conseguir realizar o trabalho no tempo previsto.

Ensine a seu filho as palavras mágicas para a realização qualquer trabalho de modo mais eficiente e efetivo: Pesquisa, Questionamento, Leitura, Comparação e Revisão. Estas cinco palavras comprovadamente fazem a diferença.

Eis aqui dicas para tornar a Tarefa de Casa uma "hora" mais amena para você e seu filho:

– Reserve um local regular para seu filho fazer a Tarefa de Casa.


– Defina um tempo regular para a realização das Tarefas. Você pode determinar uma regra, "Nada de TV até que a tarefa seja concluída.", etc.


– Durante a realização do Dever de Casa, desligue rádio e TV.


– Ajude seu filho a planejar como ele vai usar seu tempo.


– Dê um exemplo. Enquanto seu filho estiver fazendo suas tarefas escolares, use este tempo para fazer algo também. Leia ou trabalhe junto com ele. E então, quando a tarefa estiver concluída, ambos podem conversar a respeito do que acabaram de realizar.


– Faça as tarefas mais difíceis primeiro. Reserve as fáceis para quando já estiver cansado. Resolva os pontos mais importantes em primeiro lugar. Se o tempo passar rápido, todas as prioridades vão estar concluídas. Faça o que é mais necessário primeiro. Termine os itens opcionais depois, mesmo que eles sejam mais agradáveis e divertidos e lhe dê mais satisfação.


– Verifique a tarefa do seu filho todo dia. faça isto desde a infância e mantenha este costume até quando puder. Elogie os bons trabalhos. Seu interesse vai dar a ele uma motivação extra para que realize bons trabalhos.


– Deixe que seu filho lhe ensine sua tarefa. O professor sempre aprende mais que o estudante.

A criança e as brincadeiras

20 de dezembro de 2010 - 4:32 PM - Escrito por: admin

O lazer infantil é necessário para o desenvolvimento da criança e, portanto precisa ser acompanhado por pais e educadores. Esse lazer inclui as diversas atividades que ela realiza por opção ou prazer e que não lhe é cobrado nenhum resultado.

Como adultos, devemos apresentar opções, orientar e até participar das brincadeiras.Ao brincar a criança está experimentando o mundo, os movimentos e as reações, tendo assim elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro. Com o simbólico jogo da brincadeira, a criança irá entender o mundo ao seu redor, testar habilidades físicas (correr, pular), funções sociais ( ser o construtor, a enfermeira, a secretária), aprender as regras, colher os resultados positivos ou negativos dos seus feitos (ganhar, perder, cair) e registrar o que deve ou não repetir nas próximas oportunidades. A linguagem e a habilidade motora de uma criança também são desenvolvidas durante o brincar. Leia mais

Férias: diversão em família!

20 de dezembro de 2010 - 4:31 PM - Escrito por: admin

Quem não se recorda das férias escolares? Período para brincar, dormir até mais tarde, viajar para casa dos avós, passar o dia com os primos.
Muitas vezes é difícil conciliar o período de férias dos pais com o das crianças. Ou mesmo que isso ocorra, o descanso dos pais não cobre todo o período de férias dos filhos. Então é necessário montar alguma estratégias para tornar as férias momentos especiais.
Além daquela flexibilidade maior nos horários, é sempre interessante combinar junto com as crianças atividades que elas possam realizar. Leia mais

Socorro! Está impossível educar meu filho!

20 de dezembro de 2010 - 4:30 PM - Escrito por: admin

Mediante as dificuldades cotidianas de se educar os filhos, vê-se a necessidade de agir com maior rigor, utilizando-se de um planejamento a ser compreendido e discutido entre todos aqueles que convivem com as crianças. É importante criar um método que ajude no processo educacional dos filhos. Não obstante, agir organizadamente traz mais harmonia para dentro dos lares, além de gerar a gostosa sensação de se estar cumprindo a vital missão: educar o ser humano para uma vida mais plena.

Faz-se necessária a lembrança de que a educação infantil deve acontecer em casa, e que à escola compete a formação acadêmica, acrescida de alguns valores. Portanto, é um casamento de forças educacionais e não um jogo de empurra-empurra, no qual a criança deixa de ser educada e de quebra sente-se um transtorno. A educação leva tempo, não ocorre da noite para o dia. Ela é um processo. Não somos máquinas programáveis, somos gente, que necessita de desenvolvimento e maturidade para tornar a vida melhor.

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A questão da auto-estima.

20 de dezembro de 2010 - 4:29 PM - Escrito por: admin

Uma das grandes preocupações do momento em Educação e Psicologia é com a auto-estima. Professores, psicólogos e pais debruçam-se sobre a questão com cuidado crescente. Esclarecer alguns pontos básicos parece-me, portanto, valioso e útil. Auto-estima (auto-imagem ou amor próprio) é a forma pela qual o indivíduo percebe seu próprio eu. É o sentimento de aceitação da sua maneira de ser. Se a pessoa se vê de forma positiva, valorizando suas características, podemos dizer que tem auto-estima elevada ou positiva. Se, ao contrário, ela não se aceita ou se desvaloriza, isto é, se há inconformidade consigo mesma, dizemos que tem baixa auto-estima ou auto-estima negativa. O cuidado especial com o tema deve-se ao fato de que indivíduos com baixa auto-estima têm possibilidades maiores de apresentar problemas como depressão e insucesso profissional, entre outros. O risco de fazerem uso de drogas e tornarem-se dependentes químicos é também mais elevado. São também passíveis de serem manipuladas e de cederem às pressões do grupo com mais facilidade. Daí porque, dentre as medidas de prevenção ao uso de drogas, inclui-se hoje o trabalho no sentido de melhorar a auto-estima.
 A auto-estima começa a se formar muito cedo. Desde bem pequena a criança em interação com o meio, através das experiências vivenciadas vai incorporando idéias sobre si, que influenciarão suas atitudes posteriores. Nem preciso dizer o quanto nós, pais e professores – mais uma vez, tadinhos de nós, quanta responsabilidade sobre nossos ombros! -, temos peso na formação desse conceito. Embora não seja o único fator determinante, a ação de pais e docentes é essencial.
 O que fazer, portanto, para que nossos filhos e alunos se vejam a partir de uma ótica positiva? O  que pode beneficiar ou prejudicar esse processo?
 Uma das atitudes mais importantes é o respeito pela dignidade da criança. Tem gente que acha que, como a criança é pequena, não tem ainda sensibilidade nem percepção. Daí que falam e agem de acordo com essa idéia, inverídica. Mesmo a criança pequena, sente-se menosprezada se não levam em consideração seus sentimentos, se não atendem suas necessidades e desejos (evidentemente os que podem ser atendidos), se não é ouvida com atenção, se, sem nenhum motivo, ordens são dadas aos gritos e se não há respeito mínimo a sua privacidade. Esse é o primeiro passo: avaliar até que ponto os tratamos com respeito. Muitas pessoas relacionam-se com os vizinhos e amigos com educação e deferência, mas não fazem o mesmo com as crianças. Por outro lado, é bom lembrar que tratar as crianças de forma digna, não impede que as eduquemos, que estabeleçamos limites, regras, que digamos não quando necessário, e que também possamos fazer críticas construtivas todas as vezes que necessário.
 Outro elemento fundamental é descobrir e ressaltar as qualidades e o valor que cada um de nossas crianças têm, evitando, o mais possível, fazer comparações – especialmente as desabonadoras – entre elas. Toda criança tem, desde a infância, características de personalidade que a diferenciam e individualizam. É claro que determinados traços – a capacidade de fazer cálculos matemáticos com rapidez, por exemplo – são valorizados e tidos como qualidades, enquanto que outros – a timidez, por exemplo – são encarados como “defeitos”. Se os adultos que convivem com a criança ou o jovem,  passam a maior parte do tempo, ressaltando aquilo que a sociedade convencionou chamar de “defeito”, eles começa a se ver como seres incompletos e  incapazes, o que, sem dúvida, irá contribuir muito pouco para que tenha uma auto-estima elevada. Se, ao contrário, as qualidades e virtudes são ressaltadas com freqüência, a possibilidade de ter auto-estima positiva cresce bastante.
 Confiar na criança é outro procedimento que contribui positivamente. A criança reflete, de forma contundente, essa imagem que os pais têm dela. Se não crêem nela, ela tende também a não crer em si. Além disso, é preciso demonstrar confiança e fé na capacidade de o filho realizar aquilo a que se propõe.
 Outro fator importante é não criar expectativas exageradas. Se, desde pequeno, você começa a dizer para seu filho, a família e os vizinhos, tudo que “ele vai ser quando crescer” pode estar ativando um nível de metas que a criança nem sempre se sente capaz de alcançar, tornando-a ansiosa “por fazer coisas sensacionais”. O que importa é que tenhamos equilíbrio para nem deixar de incentivar nossos filhos a progredirem, a irem adiante e a vencerem suas próprias limitações, nem tampouco fazer com que se considerem verdadeiros super-homens, levando a que se julguem acima ou melhores do que os colegas, adotando posturas prepotentes ou de menosprezo pelos demais.
 Também é importante fator de auto-estima, separar o ato do autor. Quando seu filho  fizer algo inadequado, evite generalizar; não o critique como pessoa. “Eu já sabia que você era um preguiçoso, mas agora, depois desse boletim, tenho certeza” ou “Nem preciso perguntar quem quebrou o abajur da sala, o desastrado da casa, quem mais?!…” – nada mais eficiente do que ataques pessoais, para fazer com que a criança sinta-se um zero à esquerda.  E para que tenha a confirmação de suas suspeitas: “eu sabia que nada iria adiantar, meus pais  não vêem mesmo meus esforços, para que lutar?”. A confirmação de que sua concepção de que não tem valor é verdadeira, poderá consolidar o conceito de menos-valia, que dificilmente será superado. Se, ao contrário, ao chamarmos a atenção dos nossos filhos para o que fizeram de errado, fixarmos o ato em si (“Meu filho, isso que você fez não combina com você” ou “Tenho certeza que você pode fazer melhor que isso,  conheço sua capacidade”) estaremos possibilitando seu crescimento e a superação do problema, sem abalar a auto-estima. As censuras devem dirigir-se ao fato concreto e não à personalidade ou características da pessoa.
 Tendo esses cuidados, os pais e educadores estarão contribuindo decisivamente para a auto-estima positiva das novas gerações.

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