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Cuidado, crianças na rede!

20 de dezembro de 2010 - 4:33 PM - Escrito por: admin

A comunicação instantânea com o mundo e a facilidade de pesquisar qualquer assunto são fantásticas, mas a Internet também pode gerar contatos desagradáveis, causar problemas, viciar. Veja como agir se seu filho não consegue desgrudar da tela. Crianças de 10 anos já sabem criar sozinhas blogs e flogs- os blogs são espécies de diários, os flogs, álbuns de fotos. Elas marcam hora para bater papo em comunicadores instantâneos como o MSN (Messenger) e acabam falando mais pela net do que na vida real- e quem não se conecta se sente excluído do grupo.

A intimidade fabulosa que as crianças de hoje têm com a Internet pode gerar alguns problemas nas suas vidas e de seus pais. Adolescentes podem encontrar-se com pessoas que “conheceram” em salas de bate papo, crianças menores podem envolver-se em fofocas inadvertidamente. “Meu filho Rodrigo xingou uma professora num comentário infeliz com um amigo no MSN e este espalhou para a escola inteira”, conta Ana Paula Artusi. Ela se espantou ao ler as mensagens do filho com os colegas do colégio Santa Maria, em São Paulo, e encontrar um verdadeiro desfile de palavrões pesados. Já Cauê Fernandes, 10 anos, aluno do colégio Móbile, também sem São Paulo, conta que precisou até trocar sua senha no MSN, porque ela foi descoberta.. “Tem gente que vai tentando nome de gato, irmãos, amigos, pais, apelidos, até descobrir”.

Como a internet só explodiu no final da década passada, muitos pais nem sabem lidar com ela. Mas diversas escolas estão percebendo a dimensão do problema e tomando atitudes. Afinal, estão em jogo também problemas de aprendizado, invasão de privacidade, falta de respeito ao outro. “Toda semana, nas aulas de orientação, usamos exemplos da mídia para levar os alunos a refletirem sobre a privacidade e as conseqüências de seus atos na rede”, diz Eliana Campos, coordenadora do colégio Móbile. “O problema é que eles acham que a rede é privada- mas de fato é pública, pois todo mundo tem acesso.”

Além disso, o uso de computadores pode facilmente tornar-se um hábito- melhor seria dizer um vício. “Os pais se queixam de que os filhos ficam muito tempo conectados”, diz Joyce Willis, monitora de informática do colégio Santa Maria, que me junho deu uma palestra especial para os pais. “Nos laboratórios de informática falamos sobre drogas e conteúdos inadequados.”

Joyce alega que a escola não pode fazer tudo q que os pais precisam estar presentes- especialmente com crianças menores. Flávia Ariana, 41 anos, concorda: sua filha Fabiana, 10 anos, só usa a Internet por uma hora e sempre com o pai ao lado. Como suas colegas conversam pelo MSN toda noite, Fabiana estava se sentindo excluída. “Meu pai me ensinou, e dá pra teclar com seis amigas ao mesmo tempo. Mas já aconteceu de uma delas entrar com a identidade de outra e ficar fazendo fofoca em nome dela”. Flávia Ariana é psicoterapeuta e salienta que se os pais não limitarem a criança no uso, especialmente a partir dos 10 anos, elas podem se tornar adolescentes viciados, já que no computador não é preciso fazer esforço para sair e ver gente. Isso tudo sem contar os vícios de linguagem adquiridos na telinha. Fábio Arana, representante de vendas, 43, conta que sua filha adolescente sofre constantemente para redigir textos na faculdade. “Se estiver escrevendo à mão, ela consegue, mas se for digitar no computador, automaticamente abrevia tudo e depois tem de corrigir.” Joyce Willis concorda: “Eles escrevem tudo abreviado e sem acentuação, e isso está aparecendo nas redações e nas aulas de português. O prejuízo deles em relação à língua é imenso.”

A criança e as brincadeiras

20 de dezembro de 2010 - 4:32 PM - Escrito por: admin

O lazer infantil é necessário para o desenvolvimento da criança e, portanto precisa ser acompanhado por pais e educadores. Esse lazer inclui as diversas atividades que ela realiza por opção ou prazer e que não lhe é cobrado nenhum resultado.

Como adultos, devemos apresentar opções, orientar e até participar das brincadeiras.Ao brincar a criança está experimentando o mundo, os movimentos e as reações, tendo assim elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro. Com o simbólico jogo da brincadeira, a criança irá entender o mundo ao seu redor, testar habilidades físicas (correr, pular), funções sociais ( ser o construtor, a enfermeira, a secretária), aprender as regras, colher os resultados positivos ou negativos dos seus feitos (ganhar, perder, cair) e registrar o que deve ou não repetir nas próximas oportunidades. A linguagem e a habilidade motora de uma criança também são desenvolvidas durante o brincar. Leia mais